Joshua Prior e eu fizemos mais uma viagem incrível à cidade de São Paulo. Passamos um tempo ministrando aos jovens, jogamos futebol com eles e os levamos para comer hambúrgueres brasileiros – que estavam realmente muito bons. Desafiamos os jovens em seu relacionamento com Cristo e ouvimos suas histórias sobre o que Deus estava fazendo em suas vidas, encorajando-os a continuar.

Joshua e eu pregamos vários sermões em três igrejas da região, onde preguei principalmente em português, além de traduzir para Joshua. Joshua causou um grande impacto em muitas pessoas com seus sermões, além de passar bastante tempo socializando com os membros da igreja e outros moradores locais. Gostamos de desafiar as pessoas a olhar para Deus de uma perspectiva diferente. Joshua frequentemente falava sobre engajar o Reino de Deus dentro de nós e ao nosso redor.

Depois de dez dias em São Paulo, viajei sozinho para Acuã, uma cidade de 7.000 habitantes na região rural e pobre do Nordeste do Brasil. Uma vez lá, fiquei surpreso ao ver o quão bem eu conseguia entender as pessoas que viviam nas áreas rurais, que falavam um português com um som muito diferente do que eu estava acostumado a ouvir. Isso é muito importante, porque os missionários locais alcançam as comunidades enviando pequenas equipes de motocicleta para as comunidades rurais vizinhas para simplesmente visitar e "bater papo" — conversar sobre qualquer assunto. E esses missionários aprenderam a lidar com qualquer coisa, porque no interior do Brasil quase nada é proibido em termos de conversa. Tenho muito respeito por Wellington, o líder, e por todos os Missionários Íris que trabalham sob sua liderança e que continuamente alcançam essas pessoas no meio do deserto.

Os moradores locais me alimentaram à força com raiz de mandioca e café, o que foi ótimo. Eles me convidaram para suas casas, me deixaram montar em seus jumentos e caminhar por suas fazendas. Acabei pregando em três cultos em três comunidades rurais diferentes em uma semana. Meus sermões eram em sua maioria baseados em João 14, no qual eu pregava sobre Jesus como o caminho, não apenas para a salvação, mas para a resposta do Pai para todas as perguntas em nossas vidas. Fiquei muito convicto quando li João 14:4 : " E para onde eu vou, vocês conhecem o caminho". Percebi que o próprio Cristo é a porta e o caminho para todas as respostas de que precisamos. Por meio do Seu Espírito, temos acesso constante ao Pai Celestial.

Sou grato por ter conseguido impactar as pessoas lá, mas, para mim, a simplicidade de Jesus Cristo entre pessoas que têm tão pouco me fez lembrar da minha grande necessidade dEle. Em um dos meus últimos dias, tive o privilégio de encontrar um homem em uma motocicleta que Joshua e eu levamos até Cristo há dois anos. Obrigado a todos novamente pelo apoio e pelas orações.